quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sete Trovas, #1

Com uma periodicidade ainda desconhecida, farei posts com sete trovas cada um. Este é o primeiro deles.


I. 
Não se pode usar canhão
Não se pode usar falange.
Mas podemos ter à mão
mais uns Julians Assange.

II.
Tem conceito que é tolice...
O que é crime organizado?
No Alemão ordem não viu-se.
Só correu descamisado.

III.
Para o que é bom, que enobrece,
que nos dará alegrias.
Para uma vida que preste:
vamos olhar pro Messias.

IV.
Ele mata e vitaliza
Unifica e separa
Leva cinzas, traz a brisa
O oceano o mundo sara.

V.
Como louca vem a morte.
Lhe parece indiferente
se o finado foi um lorde
ou se foi um indigente.


VI. 
Na cidade de São Paulo
Nunca vejo sabiá!
É um céu com mais estrelas?
Eu não quero morrer lá!

VII. 
Urubupungá e Dalçoquio!
Tem cada marca poética...
É como se o empresário
Buscasse uma nova estética.



Em tempo: saiba mais sobre a lendária trova na wikipedia e no site da impagável e magniloquente União Brasileira de Trovadores. Sim, existe uma União Brasileira de Trovadores!


Veja aqui o Sete Trovas, #2.